Já parou para colocar-se no lugar do outro?
Essa pergunta ressoava na cabeça dela ao acordar, depois de um dia
conflituoso...
Ela sabia que o ser humano era um “bicho” complexo, muito mais do que pudesse imaginar... Alguns convivem harmoniosamente, outros nem tanto, e ainda há aqueles que reclamam, julgam, jogam pedras, os bons, os ruins, os loucos, os inteligentes, os incoerentes, os românticos, os imbecis, os normais, os hipócritas, os gente fina, os fieis, os amigos, os inimigos, os dissimulados _ e esses eram os que mais lhe causavam repulsa; e ainda haviam muito mais tipos... inclusive aqueles que reuniam quase todas essas personalidades ou falta dela num só ser! Medo!
Ela sabia que o ser humano era um “bicho” complexo, muito mais do que pudesse imaginar... Alguns convivem harmoniosamente, outros nem tanto, e ainda há aqueles que reclamam, julgam, jogam pedras, os bons, os ruins, os loucos, os inteligentes, os incoerentes, os românticos, os imbecis, os normais, os hipócritas, os gente fina, os fieis, os amigos, os inimigos, os dissimulados _ e esses eram os que mais lhe causavam repulsa; e ainda haviam muito mais tipos... inclusive aqueles que reuniam quase todas essas personalidades ou falta dela num só ser! Medo!
Ela pensou sobre como as coisas podem mudar de uma hora para
outra... tão rápido, tão fugaz lhe pareceu a vida, tão descartáveis algumas
relações, tão sem fundamento algumas palavras e discursos inflamados daqueles
que querem sempre passar a impressão de boa vontade, encapadas sob uma “casca”
de sentimentos dúbios e duvidosos. Ela sempre teve medo das pessoas que querem
passar uma impressão de boazinhas demais, gostava de gente com sangue nas
veias, com opinião! Ainda que contrária! Mas em cima do muro não dava certo com
ela...
Mas ela era daquelas
que parava, observava, e analisava as coisas por todas as óticas
possíveis... Não gostava de injustiças,
mas como era difícil ser justo num mundo tão sinuoso... onde num piscar de
olhos a curva à frente lhe tirava o chão dos pés, e de repente via-se diante de
um abismo.
Como lidar com os buracos que a vida abre no caminho? Como
ela lidaria com os silêncios convenientes, com as palavras insensatas, com a
boa vontade de quem tinha boa vontade e má vontade velada daqueles que tentavam
parecer bons.
Ela tinha princípios, valores que carregava consigo há
tempos... um deles era crer no direito a defesa, no direito a conhecer onde se
pisa, e confiar em poucos, mas tentar não ser injusta com ninguém...
Ela fez suas escolhas, enfrentou o que viria pela frente... pois sabia perfeitamente que não se passa incólume por situações de desavenças, de divergências... porém ela escolheu remar contra a maré! Nada agradável, porém a deixou mais forte para quando a maré voltasse a ser a favorável... Porque ela sabia que ruim mesmo era ficar a deriva.
Não assumir riscos, não tomar posição, tentando parecer ser neutra em território minado, isso ela sabia que não combinava com sua natureza que tratava das coisas as claras...
E deu a cara a tapa...
E sofreu as consequências... percebeu que ainda teria de lidar com situações chatas pela frente, com pessoas dissimuladas pela vida a fora, isso também fazia parte...
E chorou as partidas, mas recuperou o que ficou, lavou as mãos e o rosto, e seguiu em frente, ainda ressabiada, mas confiante de que tudo nessa vida PASSA.
Ela fez suas escolhas, enfrentou o que viria pela frente... pois sabia perfeitamente que não se passa incólume por situações de desavenças, de divergências... porém ela escolheu remar contra a maré! Nada agradável, porém a deixou mais forte para quando a maré voltasse a ser a favorável... Porque ela sabia que ruim mesmo era ficar a deriva.
Não assumir riscos, não tomar posição, tentando parecer ser neutra em território minado, isso ela sabia que não combinava com sua natureza que tratava das coisas as claras...
E deu a cara a tapa...
E sofreu as consequências... percebeu que ainda teria de lidar com situações chatas pela frente, com pessoas dissimuladas pela vida a fora, isso também fazia parte...
E chorou as partidas, mas recuperou o que ficou, lavou as mãos e o rosto, e seguiu em frente, ainda ressabiada, mas confiante de que tudo nessa vida PASSA.
Texto: Sandra Falcão.
Simplesmente AMEI! Você escreve muito bem e disse tudo. Seu texto me fez para pra refletir e eu pude ver o quanto dessas situações já aconteceram comigo. Tudo realmente passa e isso é confortador e ainda mais para mim no momento em que tenho vivido. rs
ResponderExcluirBjs, parabéns.
http://comoumrefugio.blogspot.com.br/
Brigada Thyale =) sempre bem vinda por aqui vc! beijos
ExcluirFernanda escreveu: "Sandra Falcão Souza, escreves TÃO bem! Estou encantada com essa crônica. Linda mesmo, adorei!"
ResponderExcluirUma grandiosa reflexão, parabéns, guria ! Beijo.
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